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Impeachment de Dilma Rousseff completa cinco anos; votação na Câmara teve cuspida em Bolsonaro

Montagem Blog do Victor.
(Fotos: Dilma - Mário Tama/Getty Images | Jean Wyllys - Diego Vara/Agência O Globo)

Era quarta-feira, 31 de agosto de 2016, e o Senado Federal aprovava o impeachment da então presidente, Dilma Rousseff (PT), num placar de 61 votos a favor e 20 contrários. Eram necessários 54 dos 81 senadores para que o pedido fosse aprovado.

Os senadores cearenses, Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB), votaram "sim" pela cassação do mandato de Dilma. Já o senador José Pimentel (PT), foi contra a destituição da presidente e votou "não".

Segundo publicação do G1 naquela época, Dilma foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal - as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.

O pedido de impeachment de Dilma Rousseff teve início em dois de dezembro de 2015, quando Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados, autorizou abertura do processo. O documento foi apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP).


A CUSPIDA EM BOLSONARO

O rito do impeachment é composto por uma série de etapas, entre elas, a formação de comissões que avaliam a ação e dão prosseguimento ao processo. Foi no Plenário da Câmara, durante votação que decidia a continuidade ou não do pedido, que Jean Wyllys protagonizou um dos momentos mais, vamos dizer, inusitados.

Após dar seu voto contra o impeachment de Dilma, Jean disse ter sido alvo de comentários homofóbicos proferidos pelo então deputado, Jair Bolsonaro. Wyllys reagiu cuspindo na cara do parlamentar. "Eu reagi cuspindo no fascista. Não vou negar e nem me envergonhar disso", escreveu Jean no Facebook.

Jean Wyllys cospe em Bolsonaro. (Foto: Diego Vara / Agência O Globo)




TEMER É EMPOSSADO PRESIDENTE

Nos dias 25 a 27 de agosto, o Senado inicia o julgamento do processo de impeachment de Dilma com depoimento de testemunhas.

No dia 29 de agosto, Dilma vai ao Senado e reitera que não comentou crime de responsabilidade e que o processo de impeachment é "golpe" movido por Eduardo Cunha em um ato de "desvio de poder".

Em 31 de agosto, os senadores votam pela cassação do mandato e Dilma é destituída. Michel Temer, então vice-presidente, toma posse como presidente do Brasil.


Fontes: G1 e Jornal Extra

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