A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou o arquivamente de ação penal contra o cantor Wesley Safadão, sua esposa Thyane Dantas e a ex-produtora do músico, Sabrina Tavares, por terem furado a fila da vacinação contra a Covid-19, foi duramente criticada por internautas no Twitter.
Mencionando o perfil oficial do Superior Tribunal de Justiça, um usuário escreveu: "@STJnoticias fazendo aquilo que não é surpresa pra ninguém nesse país, justiça livrando a cara de gente endinheirada".
Em outra mensagem, um internauta disse que "esse país é uma vergonha" e sugeriu que os promotores que pediram o arquivamento da ação contra Wesley Safadão sejam processados.
Veja a repercussão no Twitter em publicação do G1
aposto 1 real que ele se acha um "cidadão de bem".
— Dono da verdade ᵇᶠʳ★彡 (@NgmLiga666) April 14, 2022
.@STJnoticias fazendo aquilo que não é surpresa pra ngm nesse país, justiça livrando a cara de gente endinheirada
— 𝖣𝗂 𝖥𝗈𝗀𝖺̃𝗈 ≛≣🔥✊🏾 (@Di_Fogao) April 14, 2022
Agora vai um cidadão comum cometer o mesmo ilícito pra ver o que acontece...🤦🏾♂️
— Souza (@Agt_Souza) April 14, 2022
Esse país é uma vergonha, esses promotores deveriam ser processados por usar o dinheiro público pra este tipo de denúncia... #ócionãoprodutivo.
— Renato Lima (@lima_januario) April 14, 2022
ENTENDA O CASO
No dia 8 de julho de 2021, Thyane Dantas, esposa de Wesley Safadão, o cantor e sua ex-produtora, Sabrina Tavares foram acusados de cometer irregularidades no processo de vacinação contra a Covid-19.
Thyane, então com 30 anos, tomou a vacina quando o calendário vacinal do município de Fortaleza previa a imunização de pessoas com 32 anos ou mais. Já Safadão e Sabrina Tavares, estavam agendados para receber a vacina no Centro de Eventos do Ceará, mas foram em um posto de vacinação em um shopping por a vacina disponínel ser a da Janssen, que na época era de dose única.
Wesley Safadão, sua esposa Thyane Dantas, a ex-produtora Sabrina Tavares e uma servidora da Secretaria de Saúde de Fortaleza foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará pelos crimes de peculato e corrupção passiva privilegiada nas investigações sobre a vacinação.
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